Supereu é mesmo o anjinho?

Supereu é mesmo o anjinho?

Freud traz o conceito de supereu (ou superego) que normalmente é identificado como o “anjinho” em comparação ao “id” que é sempre caracterizado como o malvado. Mas há uma verdade sobre o supereu que não se fala, mas que aparece bastante nos memes da internet.

O supereu representa a continuidade e o amadurecimento de uma elaboração das leis que acontecem quando os pais ou cuidadores dizem o que é certo e errado enquanto a criança vai construindo seu caráter. A formação do supereu é importantíssima para o sujeito se tornar um sujeito social, porque vai aprendendo alguns limites, o sentimento de culpa surge e impede alguns comportamento prejudiciais no convívio social.

Sabe aquela voz que dizem ser da “consciência”, então… é o supereu!

 

 

Achei esse meme e não tive como não pensar no tio Freud. Aliás o meme é justamente esse humor disfarçado que nos ajuda a descarregar algumas dores e agressividades reprimidas…
⚠️ ATENÇÃO ⚠️
Não estou falando de falas mascaradas de piadas ou “brincadeiras” que agridem e machucam pessoas ou grupos.

A imagem mostra o Eu do passado agredindo o Eu do presente por sentimentos não resolvidos. Parece engraçado porque isso realmente é algo muito comum e rapidamente as pessoas se identificam, só que na verdade revela um pouco sobre como nos relacionamos com nós mesmo.

Como assim?

O supereu não é tao bonzinho assim, a depender de como foi a educação e da dimensão de como foram introjetadas as ideias de certo e errado, o sujeito pode desenvolver um sentimento de culpa aterrorizante e com uma necessidade de autopunição, como o moço da imagem que fica se agredindo por sentimentos ou comportamentos que já aconteceram.

Essa autopunição não é física (mas pode ser), ela é inconsciente. O sujeito pode está tranquilo, mas de repente, ou em situações especificas, o supereu mortífero aparece e o impede de fazer qualquer movimento para realização e sucesso na vida e até mesmo das coisas cotidianas. Em análise, esses sujeitos normalmente são muito resistentes, estão sempre se culpando, sofrendo e se reprimindo por situações que já passaram.

 


Caso você esteja enfrentando algum problema, reconhece que seu sofrimento é parecido com o que foi descrito acima e não consegue lidar sozinha (o), procure um(a) psicóloga(o) mais próximo ou entre em contato pelo e-mail ou WhatsApp.

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Anna Carolina Cutrim
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