Solidariedade e Responsabilidade Coletiva

Solidariedade e Responsabilidade Coletiva

Muitas recomendações de higiene e cuidados pessoais, dicas e listas do que fazer nessa quarentena surgem como medidas individuais de proteção e prevenção, no entanto, falam de uma classe privilegiada de pessoas que possuem uma casa para se proteger e podem fazer home office. A responsabilidade, nesse caso, realmente é individual, mas, será que é o bastante?

A responsabilidade é de todos e todas, fazer sua parte é importante, mas não é suficiente. Nós também precisamos agir em solidariedade.

É importante lembrar que nem todos podem trabalhar em casa, alguns dependiam de trabalhos informais; há um grupo de pessoas que vivem em situação de rua que não tem sequer casa ou condições para realizar sua higiene pessoal; há famílias que moram em lugares insalubres em extrema situação de vulnerabilidade. O Estado tem a obrigação de estabelecer políticas públicas que assegurem a segurança e saúde dessa parte da população (que muitas vezes não têm acesso à informação), e pra toda a população.

Nossa responsabilidade entra como ação coletiva quando exigimos do Estado para que cumpra com seus deveres. Dá para fazer isso evitando aglomeração, o que não podemos fazer é sair pelas ruas pedindo a quebra da quarentena, nem o fechamento do STF e nem a volta do AI-5.

Uma outra possibilidade é arrecadar alimentos não perecíveis e materiais de higiene para famílias que perderam suas rendas por causa do Covid-19. Existem ONGs, grupos e algumas Instituições com essa iniciativa que podemos ajudar, mas, dá pra ser solidário com os vizinhos, com o porteiro/vigia do prédio, dá pra ser solidário não aumentando o preço das mercadorias, dá pra ser solidário mantendo contato com aquela pessoa próxima que você sabe que tem ansiedade, depressão, TOC, ou que está sob estresse, ou passando por um momento difícil.

Médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas e demais profissionais que trabalham em hospitais arriscam suas vidas todos os dias, trabalhando incansavelmente para garantir a recuperação de quem já está contaminado; trabalhadores de segurança, limpeza, transporte, serviços postais, funcionários de supermercados, farmácias, e muitos outros continuam sua rotina, pois, são atividades consideradas essenciais. Portanto, para aqueles que podem ficar em casa, respeitar a quarentena é o mínimo de solidariedade que se pode fazer por esses profissionais.

Estamos vivenciando tempos difíceis, só podemos sair dessa situação reconhecendo que precisamos ajudar uns aos outros para a manutenção da vida, seja em tempos de pandemia ou não, precisamos agir cuidando uns dos outros. Ser solidário é uma qualidade humana que põe em exercício nosso sentimento de comunidade, e chegou a hora de colocá-la em prática.


Caso você esteja enfrentando algum problema, reconhece que está em sofrimento, e não consegue lidar sozinha (o), procure ajuda de um(a) psicóloga(o) gratuito acessando esse link: https://psiuacolhimento.com.br/home ou você pode entrar em contato diretamente comigo pelo e-mail ou WhatsApp.

 

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Anna Carolina Cutrim
Psicóloga


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